«Vai e faz o mesmo»

«Vai e faz o mesmo» foi o lema do 4º Encontro Nacional de Jovens que decorreu de 7 a 9 de Outubro, de 2011, no Prior Velho, em Lisboa. 

Um encontro de jovens. Um encontro com Deus. A ideia central do encontro foi propiciar a descoberta da missão de cada um no meio onde está inserido. 

«Vai e faz o mesmo» é o grande desafio de Jesus Cristo a cada cristão. Estamos em Outubro, mês missionário onde a palavra missão ganha mais atualidade. Mas o cristão deve viver em missão permanente. Ao longo do encontro foram inúmeras as vezes que os jovens se interrogaram sobre o seu papel na Igreja. 

Jesus, que queres tu de mim? O que é Missão? Foram estas as duas questões mais proferidas neste encontro! Segundo Padre Arsénio «missão é uma missa muito grande». 

Durante este fim-de-semana pude refletir sobre estas e outras questões. Consegui compreender que Jesus quer que eu seja uma pessoa feliz e com capacidade para amar, pois só assim poderei transmitir essa felicidade e esse amor a todas as pessoas que me rodeiam, com serenidade, alegria e esperança. 

Neste encontro, face a realidades tão diferentes daquelas em que vivemos, descobrimos que a nossa grande missão é libertarmo-nos de preconceitos aproximando-nos dos outros de coração liberto e mãos estendidas. 

Uma das palavras possíveis para descrever este encontro é a palavra «entrega». Mas entrega de quê? Entrega de amor, carinho, dedicação, tempo, esforço e louvor. Neste encontro recebemos um pouco de cada uma das palavras acima transcritas através de todas as pessoas que visitamos e conhecemos. 

A alegria foi a grande marca deste encontro em cada um dos 163 Jovens oriundos de diversos pontos do país. 

Posso dizer que se nós não arriscarmos não conseguimos fazer caminho. Eu arrisquei e adorei a experiência! Considero que cresci com os momentos de partilha, as reflexões, as novas amizades, os testemunhos de vida que escutei e todos os momentos que vivi, não só entre os jovens mas também com todos quantos se cruzaram comigo neste encontro. 

Fomos muito bem acolhidos e recebemos muito amor e carinho. Foi uma experiência marcante e que avivou a chama do nosso ser missionário. 

“ Contigo nós aprendemos, como é que devemos ser, é sermos bons e ajudar, dando a mão a quem se perder.” Estas palavras, retiradas do hino deste encontro, fazem-nos pensar, refletir e dizer que o melhor é ir e fazer o mesmo. 

Ana Luísa Matos