Paulo Cardoso, membro do grupo Diálogos, estará ausente do país por motivos profissionais nos próximos 2 anos. Foi presença assídua em todas as reuniões e actividades, sempre com grande dedicação. Antes de emigrar deixou-nos um testemunho da passagem pelo grupo. Paulo... até já!
Abril de 2009. Fui pela primeira vez assistir a uma reunião do grupo Diálogos - leigos SVD para a missão, convidado pelo Miguel Cruz, que eu conhecera nos meus tempos de aluno na escola secundária e que eu revi na ceia de Natal de 2008, em S. Crispim (Guimarães). Deixem-me dizer que há coisas na vida que não acontecem por acaso. Durante cerca de meio ano antes do Natal de 2008, eu pedia insistentemente a Deus que me ajudasse a ultrapassar a crise por que estava a passar. Acredito que Deus reforçou a minha “armadura” espiritual para eu aguentar as vicissitudes que o futuro me iria colocar durante estes últimos 5 anos! A convivência com o grupo Diálogos e com a comunidade verbita, para além da persistente presença e ajuda dos meus pais e irmão e um número restrito de outras pessoas, foram o meu grande suporte. Tem sido uma bênção de Deus caminhar ao vosso lado!
Através de diversas atividades do nosso grupo comecei a perceber que o mundo não
girava só em torno de mim, dos meus problemas, necessidades e objetivos, isto é, comecei a “abrir os meus horizontes” e a perceber que é importante dar e receber, numa linguagem que todos compreendem: a linguagem do AMOR, como dizia S. José Freinadmetz. As atividades em que participei foram bastantes, mas destacaria as que mais me marcaram: os momentos de oração em grupo, os testemunhos, os retiros espirituais, as formações, os convívios e atividades dentro e fora do grupo. Como “jóias da coroa” refiro os três projetos em que participei: idosos, em Vilar Formoso/Aldeia da Ponte; deficientes profundos, no Centro Santo Estêvão (Viseu); crianças e jovens, no Prior Velho/Terraços da Ponte.
girava só em torno de mim, dos meus problemas, necessidades e objetivos, isto é, comecei a “abrir os meus horizontes” e a perceber que é importante dar e receber, numa linguagem que todos compreendem: a linguagem do AMOR, como dizia S. José Freinadmetz. As atividades em que participei foram bastantes, mas destacaria as que mais me marcaram: os momentos de oração em grupo, os testemunhos, os retiros espirituais, as formações, os convívios e atividades dentro e fora do grupo. Como “jóias da coroa” refiro os três projetos em que participei: idosos, em Vilar Formoso/Aldeia da Ponte; deficientes profundos, no Centro Santo Estêvão (Viseu); crianças e jovens, no Prior Velho/Terraços da Ponte.
O grupo “Diálogos” procura virar-se para fora, para a missão, longe ou perto, mas também tem a função de cuidar dos seus, para depois poder partir em missão de alma cheia e coração aberto, para aprender e integrar-se nas várias realidades onde se faz presente.
Se é verdade que todos nós temos um anjo da guarda, então é bem provável que o meu tenha “recrutado”, há cinco anos atrás, um conjunto de pessoas para me acompanhar e mostrar-me o que significa ser AMIGO. Obrigado ao meu anjo da guarda e a vocês, amigos “Diálogos”.
Por motivos profissionais vou ausentar-me do país durante dois anos! Levo-vos no meu coração e espero regressar, se Deus assim o entender.
Quero ainda agradecer a Deus todos quantos me ajudaram a remover cada obstáculo, a não olhar para trás, quando a minha única vontade era desistir.
Paulo Cardoso.
Sem comentários:
Enviar um comentário