23 de março de 2010

VI Jantar Africano em Lisboa

No passado sábado, 20 de Março, com o objectivo de angariar fundos para os projectos de voluntariado, o grupo Diálogos - leigos SVD para a Missão organizou mais um Jantar Africano que teve lugar no Seminário do Verbo Divino, em Lisboa, num ambiente repleto de muita alegria, convívio e animação.

Estiveram presentes cerca de 135 pessoas, tornando assim este evento num momento de salutar convívio e troca de experiências. A sala foi decorada com objectos e tons africanos, criando assim um ambiente bem mais quente e acolhedor. A gastronomia primou pela habitual cachupa e moamba, pratos ricos, no seu aroma e paladar bem africano. Também a cultura musical esteve presente e foi sentida, com a actuação do grupo Sabura Saburinha de Rio de Mouro, que brindou todos os presentes com um pequeno repertório de danças típicas, contagiando os presentes que não resistiram a um pezinho de dança, numa noite bem animada.
O momento foi aproveitado para divulgar o grupo, as suas iniciativas e objectivos, através de uma breve apresentação de experiências realizadas. Da mesma forma, foram apresentados os projectos que o grupo Diálogos vai desenvolver durante este Verão com deficientes profundos no Centro João Paulo II, em Fátima; num lar de idosos em Vilar Formoso; e com crianças e jovens, nos Terraços da Ponte.

Com esta iniciativa, o grupo Diálogos aproveitou também para comemorar o seu décimo aniversário. Para celebrar esta idade relevante, cantaram-se os parabéns à volta de um bolo, cheio de significado e sentido! Foram também referidos, em jeito de agradecimento e reconhecimento, os nomes de antigos membros do grupo, presentes no jantar.
No final do encontro, a responsável do grupo agradeceu a presença de todos bem como a generosidade de quantos colaboraram para que este jantar africano fosse possível. A missão é uma realidade para todos.

Davide Duarte


( Para ver mais fotografias clique na imagem acima)

1 de março de 2010

VI Jantar Africano - Lisboa





A fim de angariar fundos para os projectos de voluntariado 2010, o núcleo de Lisboa do grupo Diálogos-Leigos SVD para a Missão vai organizar, no dia 20 de Março, pelas 20 horas, mais um Jantar Africano. Será no Seminário do Verbo Divino, em Lisboa, e prometem desde já muita animação... e a melhor «cachupa do mundo». Reserve já o seu lugar. As inscrições que decorrem até 10 de Março.



Telefones: 967493989 / 917905404

22 de fevereiro de 2010

Convívio...

Como todos nós sabemos, o fim-de-semana de 20 e 21 de Fevereiro foi dedicado ao convívio entre o nosso grupo. Como já era sabido ficámos instalados na casa da Marta, na Relvas. Quando efectivamente o grupo se reuniu na sua maioria, foi por volta da hora de almoço no sábado, logo como se pode facilmente prever que a primeira tarefa foi fazer o almoço para todos. Com a organização de todos e depois de um tempinho para reconhecimento da casa, e cumprida a primeira tarefa, almoçámos. Durante a tarde quem de facto estava e pode foi até ao Bombarral visitar um jardim, que a apurar pelo que foi dito, merece realmente a nossa visita e quem sabe uma futura actividade que passe por esse local. Ao final do dia o grupo foi à Eucaristia em Santa Catarina, aproveitando também o facto de esta ser animada pelos jovens. Após esse contacto mais próximo de Deus, e depois de já termos voltado a casa para recompor as energias, jantando, fomos novamente para Santa Catarina, mas desta vez para o Centro Pastoral. Sendo que nesse momento mais elementos já tinham chegado para integrar este nosso convívio. No Centro Pastoral assistimos com a restante comunidade a um teatro sobre a vida de Jesus Cristo, mas numa versão mais musical, de seu nome “O Nazareno”. 

28 de dezembro de 2009

Natal dos “Sem Abrigo”

Tudo começou naquela tarde fria do dia 24 de Dezembro de 2008. Eu decidira que era naquele dia que iria servir aqueles que são excluídos da sociedade, incluindo cada um de nós, mesmo que seja só por inacção, por não fazermos tudo para os reconquistar para serem reintegrados na sociedade. Ali estava eu, decidido a fazer a diferença em mim mesmo e, pela primeira vez, a fazer algo que o meu coração exigia: dar um pouco do meu tempo e da minha dedicação para servir os designados “sem-abrigo”. Sabia que, até para os meus familiares, iria parecer estranho sair àquela hora, quando todos costumamos jantar juntos, pois sempre fazemos questão de, nesse dia estarmos junto de quem nos faz feliz. No entanto decidi que o faria e em segredo. 
Saí de casa ao inicio da tarde e, sem saber onde se realizaria o jantar de Natal dos “sem-abrigo”, lá fui eu perguntando pelo local onde, em Guimarães, diariamente se servem refeições “económicas”, as também denominadas refeições sociais. Informaram-me que o jantar não se iria realizar ali, mas sim num antigo albergue, situado numa transversal à rua da Rainha Dona Maria II. Lá cheguei a esse tal albergue e perguntei se era ali que iria ter lugar o tal jantar. O responsável desse albergue respondeu-me que sim e, depois de eu fazer questão de ajudar no que fosse necessário, lá me disse para aparecer às 18h00, embora já tivesse pessoas suficientes para ajudar a servir o jantar. Apareci à hora marcada e lá fui eu, fazer aquilo que o meu coração mandava. Tudo era novidade: as instalações, as pessoas, as tarefas, a incerteza da hora a que terminaria o jantar… mas nada disso era importante, pois a minha missão era a coisa mais importante: servi-los. Foi uma experiência que me mudou e muito! Ainda hoje, é daqueles acontecimentos que, embora ainda só tenha participado duas vezes, é dos que mais me emociona e faz bem à alma. Faço-o porque eles (os “sem-abrigo”) me devolvem muitíssimo mais do que eu lhes dou, ao servir-lhes a refeição com toda a dedicação.

11 de novembro de 2009

O Pão Partido e Repartido

Na sua mensagem para o Dia Mundial das Missões o Papa Bento XVI exorta-nos para aquele que é o objectivo prioritário da missão: “Iluminar todos os povos com a luz do Evangelho”. Não é preciso ser uma “central eléctrica” ou um poste muito alto, mas um cristão que vive com Cristo no seu dia-a-dia tem o dever de iluminar os outros e contagiá-los com a sua alegria.
Outubro, mês dedicado às missões, abre portas para este “iluminar” através da participação nos diversos tipos de actividades missionárias: vigílias, eucaristias, orações ou encontros em que a tónica dominante é a actividade missionária da Igreja.

Na diocese de Lisboa, no passado dia 16 de Outubro, em Cascais, houve uma Vigília Missionária, promovida pela Equipa do Sector de Animação Missionária do Patriarcado de Lisboa (equipa onde os Missionários Verbitas e o grupo Diálogos participam) e presidida por D. Carlos Azevedo. As eucaristias na Paróquia de S. Brás, Amadora, nos dias 17 e 18 de Outubro, contaram com a presença e testemunhos da família Verbita (sacerdote e leigos) convidando posteriormente os presentes para os encontros missionários agendados para as duas sextas-feiras seguintes.

7 de outubro de 2009

Ecos do 2º Encontro Nacional de jovens verbitas


De 3 a 5 de Outubro, cerca de 120 jovens, ligados aos Missionários do Verbo Divino e às Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo, provenientes de vários pontos do país, reuniram-se, na Paróquia do Prior Velho, em Lisboa, no 2º Encontro Nacional de Jovens, que teve por lema” Para mim viver é…”
Num primeiro momento, e partindo da passagem do Evangelho de S. Lucas, cada jovem foi chamado a partilhar como responder, hoje, ao convite que Jesus lança do “vai e faz o mesmo” e, tal como o bom samaritano, amar “qualquer um, amigo ou inimigo, conhecido ou desconhecido”.

Na noite de oração, ao estilo de Taizé, cada um foi interpelado a pensar com Quem é que verdadeiramente se quer encontrar na sua vida. No domingo, a Eucaristia foi vivida com grande alegria, como o verdadeiro momento de festa.

3 de setembro de 2009

MISSAO KAKOLO

Pela 5ª vez o grupo Diálogos, leigos SVD para a Missão esteve durante o mês de Agosto, num projecto de voluntariado missionário em Angola. O Augusto, a Fátima, a Fernanda, e o Pe. Devendra, partilharam o seu mês com a comunidade católica de Kakolo, na província da Lunda Sul a 800 km da capital Luanda. Esta missão verbita, após um período conturbado durante a guerra civil, foi reaberta em 2003, e integra a assistência a comunidades tão distantes como Kaungula e Cuilo.
As dificuldades dos voluntários foram muitas, antes da partida, pois, além do encanto do inesperado, houve também tudo o que está inerente a qualquer viagem: papéis, burocracias, etc. No entanto, o grupo não desanimou e partiu naquele tão ansiado dia 31 de Julho, com alguns receios e dúvidas, relativamente aos relacionamentos e à experiência que se iria viver, mas com a fé de quem é chamado por Deus a partir. Não é fácil partir em missão, ainda que por um mês, deixar a família e os amigos, e logo no mês de férias do nosso trabalho, e após um ano cheio de cansaços.

20 de agosto de 2009

Alegria e companheirismo no “Caminhos e Sorrisos”

“Caminhos e Sorrisos 2009” é o nome do projecto de voluntariado com crianças e adolescentes que teve lugar a Urbanização de Terraços da Ponte, em Sacavém, de 6 a 16 de Agosto, dinamizado pelo grupo Diálogos, Leigos SVD para a Missão. Educar para os valores e cuidar do ambiente e do bairro, foram os principais temas dos jogos, histórias, ateliers e músicas cantadas e partilhadas com as crianças e adolescentes durante esses dias.
O grupo de 13 voluntários foi acolhido com todo o carinho pela Comunidade Católica do Prior Velho e de Terraços da Ponte. A Paróquia do Prior Velho transformou-se na casa dos voluntários. As salas de catequese eram os quartos e o salão debaixo do palco o local onde se cozinhava, se faziam as refeições e se preparavam as actividades. As tardes eram passadas em Terraços da Ponte realizando dinâmicas com as crianças tanto nas instalações da igreja como nos jardins e espaços circundantes.
Houve vários momentos especiais. Um deles foi a comemoração do dia do ambiente, no qual o Pe Valentim convidou os jardineiros da Junta de Freguesia de Sacavém para ensinar as crianças a plantar árvores. Nesse dia fizemos ateliers de reciclagem, flores de papel, pinturas faciais com motivos alusivos ao ambiente e homenageámos Wangari Maathai, a queniana que, em 2004 ganhou o Prémio Nobel da Paz e que luta pela preservação do ambiente através do Movimento Cinturão Verde. Outro momento significativo foi a festa de convívio e amizade que se realizou à noite no bairro, no qual subiram ao palco e actuaram o grupo de rap local, “Império Suburbano”, o grupo coral da Comunidade Católica, e todos os que quiseram dançar e cantar. No dia 15, celebrámos com a Comunidade Católica a Festa da Família onde teve lugar uma eucaristia, seguida de um alegre convívio.

Foi uma experiência marcante para todo o grupo. Registamos o testemunho do Tiago Silva, um jovem que participou como voluntário neste projecto.

Nuno e Sofia

1 de agosto de 2009

Voluntariado no Centro João Paulo II

O projecto iniciou-se a 24 e terminou a 30 do passado mês de Julho. Éramos 15 voluntários de diversas zonas do país (Guimarães, Peniche, Coimbra, Óbidos, Lisboa, Fundão) unidos com um único propósito: tentar fazer com que aqueles dias em que estivéssemos no Centro fossem enriquecedore, tanto para nós voluntários como, fundamentalmente, para os utentes. O  nosso desafio foi acrescentar algo de muito positivo na rotina daqueles meninos tão especiais.
Foi a primeira vez que fiz este Projecto. Já tinha tido uma outra experiência mas não com esta dimensão. As minhas expectativas, confesso, eram muito altas, ou seja, eu tinha fixado a fasquia bastante elevada! Entusiasmado pelos relatos de quem já participou em anos anteriores; pela forma como foi formado o grupo (que já tinha tido oportunidade de conhecer aquando da visita ao Centro, no dia de Formação que tivemos no passado dia 5 de Julho); pela minha enorme vontade de ter esta experiência (lembro que a mesma ficou estagnada durante um ano, pois no ano anterior não tive oportunidade de participar devido à ausência de férias); e pelos meninos tão especiais que me poderiam oferecer muito mais coisas do que eu poderia dar a eles. Assim, a minha prioridade em termos de voluntariado era de facto este Projecto.  Consegui fazê-lo este ano e ainda bem pois correu muito melhor do que eu pensava, conforme referi na avaliação de grupo. Melhor era impossível...

20 de junho de 2009

Dar Sentido À Vida

Inúmeras são as pessoas que me questionam sobre o porquê de fazer voluntariado! Na maioria das situações fico com a sensação de que não é fácil traduzir em palavras a verdadeira dimensão do ser voluntário. Sinto que cada vez mais o mundo desperta para esta realidade de fazer algo pelo outro, nem que seja por breves, mas significativos dias. Mas, se a certeza de que se fez algo de bom e positivo é a meta a atingir por alguns, não querendo ser audaciosa, mas a verdade é que voluntariado, para mim, é muito mais do que isso! O voluntariado faz parte da minha vida… Não nasceu comigo, mas tenho a certeza que me acompanhará sempre, em certas alturas de uma forma mais activa, noutras mais passiva, mas o certo é que ele está sempre presente. Ir ao encontro do outro sem saber quem é torna-se um desafio constante e que me faz querer sempre mais e mais.
O que me faz ser voluntária não é passar umas férias num local diferente, com pessoas diferentes. Sou voluntária e continuarei a sê-lo porque é algo que me enriquece e creio que enriquece quem me rodeia. Não voltamos de uma experiência destas sem que algo mude em nós. Quando isto não acontece talvez fosse melhor nem ter ido. Voltamos mudados e com uma força interior completamente renovada.

8 de junho de 2009

IV Jantar Africano em Guimarães

Nem as previsões mais optimistas previam que cerca de 240 pessoas estivessem presentes no IV Jantar Africano organizado pelo Grupo Diálogos – leigos svd para a missão. Tudo aconteceu no Seminário do Verbo Divino em Guimarães, no dia 6 de Junho, num clima de festa, convívio e boa disposição.

A ementa (cachupa), tipicamente africana, não desiludiu as expectativas de quem a saboreou e foi acompanhada pela vitória tangencial de Portugal sobre a Albânia.

As crianças tiveram oportunidade de brincarem e divertirem-se num espaço criado para o efeito. Houve, ainda, um lugar destinado às pinturas faciais, onde miúdos e graúdos embelezaram ainda mais o rosto, já de si alegre pelo ambiente que os rodeava.