Nasceu em Lisboa, formou-se em Comunicação, mas a sua paixão é a Missão. Fez trabalho missionário e solidário em Portugal, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Angola. Pertence ao grupo ‘Diálogos’, ligado aos Missionários do Verbo Divino e às Irmãs Servas do Espírito Santo. Casada e com dois filhos (um ainda no ventre), está a coordenar a Rede de Voluntariado Missionário, a partir da Fundação Evangelização e Culturas.
O gosto de comunicar
Nasceu em Lisboa, mas as raízes são de Tomar, duma família de agricultores. Da infância à juventude (são quatro irmãs), lembra-se dos “fins-de-semana e férias que eram sempre passadas no campo, a andar de bicicleta, a brincar com os primos e a ajudar nas tarefas da agricultura, principalmente na altura da vindima e da apanha da azeitona”.
Fez o secundário na área da comunicação e, quando acabou o 12º ano, teve a oportunidade de ir estagiar numa rádio em Tomar. Abriram-se as portas do jornalismo, licenciou-se em Ciências da Comunicação e, mais tarde, estagiou na TSF e Público. Para ela, “o jornalismo era uma forma de fazer com que as pessoas ganhassem mais consciência do mundo, de fazer as pessoas sair da ‘sua casa’ e perceberem que o mundo é muito mais. Era também uma forma de alertar para os problemas sociais”.
África no coração
Conheceu um jornalista perito em assuntos africanos e África passou a fazer parte dos seus amores e preocupações: “Em 2003, já depois de acabar a faculdade, entrei na Equipa d`África (EA). E a caminhada com a EA em Portugal foi muito importante, em particular as experiências de voluntariado no país. Um dos campos de trabalho foi com pessoas portadoras de deficiência profunda no Telhal (S. João de Deus). Ser capaz de sair de mim, de ver para além das limitações do outro, de ver o outro como um igual, foi dos desafios mais enriquecedores”. E esteve também em Moçambique.
Em 2004, esteve em S. Tomé e Príncipe, no Centro Social de Apoio à Infância: “Foram 3 semanas de voluntariado que também me marcaram”.
O grupo ‘Diálogos, Leigos SVD para a Missão’, agarrou-a em 2005 e não a largou até hoje: “Desde então tenho-me envolvido bastante nos projectos de voluntariado em Portugal e Além Fronteiras (Angola), na Animação Missionária, etc. Este grupo permitiu também aprofundar a minha fé, através dos retiros, orações, etc.”.
Família a crescer
Começou a namorar com o Nuno em 2004 e ele entrou também para o ‘Diálogos’: “Toda esta caminhada missionária tem sido feita com ele. Por ele estar no grupo faz com que a partilha e a compreensão sejam muito maiores”. Casaram em 2007, na Igreja do Seminário do Verbo Divino em Fátima: “Neste momento, temos um filhote de um ano e meio, o Mateus, e vem outro a caminho na barriga”.
Trabalho mais social
Em termos profissionais, trabalhou três na área da comunicação institucional, mas as experiências que foi tendo nos grupos de voluntariado missionário fizeram-na querer trabalhar ligada à área social: “Para que isso fosse possível, fui tirando formação complementar, até que há cerca de 3 anos cheguei à área da Educação para a Cidadania Global. O objectivo é desenvolver projectos que sensibilizem e mobilizem as pessoas para as questões da interculturalidade, consumo responsável, solidariedade, direitos humanos, etc. Trabalhei dois anos a dar formação nessas áreas. Recentemente tive também uma experiência de trabalho muito enriquecedora numa Casa de Acolhimento de Crianças que não podem estar com as famílias”.
Com o voluntariado missionário
Já grávida, decidiu candidatar-se a substituir a Ana Patrícia Fonseca na Fundação Evangelização e Culturas, na Gestão da Rede de Voluntariado Missionário, que permite aliar a Educação para a Cidadania com a Comunicação. Por ela voltará a ser ‘substituída’ quando der á luz e a Patrícia voltar ao trabalho, após o parto do Duarte, no inicio deste mês.
Caminhos de futuro
Os desafios do futuro vão por muitos caminhos: “Continuar a trabalhar na área que gosto – isto porque as oportunidades não são muitas; dar o meu melhor aos meus filhotes, marido e família em geral; tirar um mestrado; ir mais além na minha missão, fazer mais e melhor, aumentando o meu contributo para um mundo mais justo e com mais alegria”.
O gosto de comunicar
Nasceu em Lisboa, mas as raízes são de Tomar, duma família de agricultores. Da infância à juventude (são quatro irmãs), lembra-se dos “fins-de-semana e férias que eram sempre passadas no campo, a andar de bicicleta, a brincar com os primos e a ajudar nas tarefas da agricultura, principalmente na altura da vindima e da apanha da azeitona”.
Fez o secundário na área da comunicação e, quando acabou o 12º ano, teve a oportunidade de ir estagiar numa rádio em Tomar. Abriram-se as portas do jornalismo, licenciou-se em Ciências da Comunicação e, mais tarde, estagiou na TSF e Público. Para ela, “o jornalismo era uma forma de fazer com que as pessoas ganhassem mais consciência do mundo, de fazer as pessoas sair da ‘sua casa’ e perceberem que o mundo é muito mais. Era também uma forma de alertar para os problemas sociais”.
África no coração
Conheceu um jornalista perito em assuntos africanos e África passou a fazer parte dos seus amores e preocupações: “Em 2003, já depois de acabar a faculdade, entrei na Equipa d`África (EA). E a caminhada com a EA em Portugal foi muito importante, em particular as experiências de voluntariado no país. Um dos campos de trabalho foi com pessoas portadoras de deficiência profunda no Telhal (S. João de Deus). Ser capaz de sair de mim, de ver para além das limitações do outro, de ver o outro como um igual, foi dos desafios mais enriquecedores”. E esteve também em Moçambique.
Em 2004, esteve em S. Tomé e Príncipe, no Centro Social de Apoio à Infância: “Foram 3 semanas de voluntariado que também me marcaram”.
O grupo ‘Diálogos, Leigos SVD para a Missão’, agarrou-a em 2005 e não a largou até hoje: “Desde então tenho-me envolvido bastante nos projectos de voluntariado em Portugal e Além Fronteiras (Angola), na Animação Missionária, etc. Este grupo permitiu também aprofundar a minha fé, através dos retiros, orações, etc.”.
Família a crescer
Começou a namorar com o Nuno em 2004 e ele entrou também para o ‘Diálogos’: “Toda esta caminhada missionária tem sido feita com ele. Por ele estar no grupo faz com que a partilha e a compreensão sejam muito maiores”. Casaram em 2007, na Igreja do Seminário do Verbo Divino em Fátima: “Neste momento, temos um filhote de um ano e meio, o Mateus, e vem outro a caminho na barriga”.
Trabalho mais social
Em termos profissionais, trabalhou três na área da comunicação institucional, mas as experiências que foi tendo nos grupos de voluntariado missionário fizeram-na querer trabalhar ligada à área social: “Para que isso fosse possível, fui tirando formação complementar, até que há cerca de 3 anos cheguei à área da Educação para a Cidadania Global. O objectivo é desenvolver projectos que sensibilizem e mobilizem as pessoas para as questões da interculturalidade, consumo responsável, solidariedade, direitos humanos, etc. Trabalhei dois anos a dar formação nessas áreas. Recentemente tive também uma experiência de trabalho muito enriquecedora numa Casa de Acolhimento de Crianças que não podem estar com as famílias”.
Com o voluntariado missionário
Já grávida, decidiu candidatar-se a substituir a Ana Patrícia Fonseca na Fundação Evangelização e Culturas, na Gestão da Rede de Voluntariado Missionário, que permite aliar a Educação para a Cidadania com a Comunicação. Por ela voltará a ser ‘substituída’ quando der á luz e a Patrícia voltar ao trabalho, após o parto do Duarte, no inicio deste mês.
Caminhos de futuro
Os desafios do futuro vão por muitos caminhos: “Continuar a trabalhar na área que gosto – isto porque as oportunidades não são muitas; dar o meu melhor aos meus filhotes, marido e família em geral; tirar um mestrado; ir mais além na minha missão, fazer mais e melhor, aumentando o meu contributo para um mundo mais justo e com mais alegria”.
in, Tony Neves, Voz da Verdade (link)
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