29 de novembro de 2012

“Voluntariado missionário e espiritualidade”

Nos dias 24 e 25 de novembro participei, juntamente com mais 3 elementos do grupo diálogos, na 1ª sessão de formação 2012/2013 organizada pela FEC sobre o tema “Voluntariado missionário e espiritualidade”. Estes dois dias de formação tiveram lugar na Casa de saúde do Telhal, pertencente ao Instituto de S. João de Deus, em Mem Martins, Sintra. 

Fomos recebidos pelos responsáveis da formação e da instituição de acolhimento com carinho, atenção e espírito de boas-vindas. Durante a formação notei a entrega e participação dos formadores e formandos à transmissão e assimilação de conhecimentos, troca de ideias e salutar discussão sobre os temas, o que a tornou enriquecedora e bem-sucedida. Muitas perspetivas e olhares foram apresentados sobre o que é, como se realiza e sobretudo como deve ser encarado o voluntariado e a missão, qual a base que os sustenta e distingue e ainda quais os pontos de contacto e comunhão entre estas duas realidades. Foram dados testemunhos de missão Ad Gentes e de empreendedorismo social, numa perspetiva de ser apresentadas algumas das formas de serviço ao “próximo” e de realização pessoal e espiritual por parte do voluntário ou missionário. Na noite de sábado houve um momento de convívio com danças típicas timorenses. No domingo continuou a formação, avaliação e almoço de despedida.

Do ponto de vista pessoal, esta formação foi algo que eu não estava nada à espera. Surpreendeu-me pela positiva e “abanou” (e ainda bem) com algumas das ideias que eu tinha acerca de voluntariado e missão. Fez-me refletir sobre o que é a missão e o voluntariado, como devem ser vividos, com que espírito, com que atitude e como devemos respeitar o “outro”, o seu “ambiente” e cultura para melhor “servir e ser servido”. Em relação a esta formação, posso concluir que, nestes domínios, ainda tenho muito que aprender. No entanto, estas foram algumas das ilações que tirei: a missão deve ter como base e fonte de inspiração Jesus Cristo: Ele é a fonte, a base, o passado, o presente e o futuro da missão, ao serviço da Humanidade, da Natureza, do Universo, sempre com Deus presente no nosso coração. A “Cidade de Deus e dos Homens” como sendo mais importante para nós, cristãos, do que somente a “Cidade dos Homens”.

Paulo Cardoso

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