"Estou este ano a fazer, pela primeira vez, um projeto de
voluntariado. Hoje fui desafiada por outros voluntários a ir com eles alimentar
os acamados. Alguns deles têm de ser alimentados com uma seringa o que prova
uma dependência extrema, foi o caso da senhora a quem eu fui dar o jantar. O
facto dela não se mexer, nem falar e deglutir com uma dificuldade extrema
marcou-me muito. O sentimento de impotência que senti no impacto inicial foi,
com o tempo, substituído por uma percepção de humanidade naquele rosto
imóvel e a comunicação típica, por palavras, foi substituída por uma
comunicação por olhares."
Cristina Gonçalves
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