
Outubro, mês dedicado às missões, abre portas para este “iluminar” através da participação nos diversos tipos de actividades missionárias: vigílias, eucaristias, orações ou encontros em que a tónica dominante é a actividade missionária da Igreja.
Na diocese de Lisboa, no passado dia 16 de Outubro, em Cascais, houve uma Vigília Missionária, promovida pela Equipa do Sector de Animação Missionária do Patriarcado de Lisboa (equipa onde os Missionários Verbitas e o grupo Diálogos participam) e presidida por D. Carlos Azevedo. As eucaristias na Paróquia de S. Brás, Amadora, nos dias 17 e 18 de Outubro, contaram com a presença e testemunhos da família Verbita (sacerdote e leigos) convidando posteriormente os presentes para os encontros missionários agendados para as duas sextas-feiras seguintes.
No primeiro encontro, dia 23, sob o tema "Missão: ser aquilo que somos", orientado pelo Pe. António Leite cada um foi convidado a reflectir sobre o Ser de Deus “ser a partir do outro e para o outro, sendo com o outro”. Olhando para a imagem da Trindade Santa: em que “o Pai que é a partir do Filho e vice-versa; e ambos são a partir do Espírito e para o Espírito” as palavras do missionário conduziram-nos até ao sentido do ser cristão hoje: enviado a ser testemunha do Evangelho.

A paróquia de Famões (que está geminada com a Paróquia de Nambuangongo, em Caxito, Angola) organizou ao longo do dia 31 um encontro missionário. Pela manhã houve uma caminhada “pela esperança”, em que as crianças e os jovens da comunidade caminharam pelas ruas de Famões “anunciando descontraidamente Jesus Cristo”. Depois de um almoço partilhado houve um momento de testemunhos missionários sobre dois projectos em Angola, ao que se seguiu a Eucaristia presidida por D. António Jaca, missionário verbita e Bispo de Caxito.
E, aproveitando a passagem de D. António Jaca em Lisboa, no dia 5 de Novembro, no seminário verbita, a noite foi dedicada à partilha dos momentos vividos durante a sua participação no II Sínodo dos Bispos para África, realizado em Roma.
D. Hélder Câmara dizia-nos que “o mais bonito que o pão tem é poder ser partido e repartido” e se a fé é pão-nosso de cada dia, então, ser missionário passa também por partir, viver, doar-se, voltar e testemunhar.
Este é o grande desafio para os cristãos hoje: serem, com as suas vidas, verdadeiras testemunhas do Amor de Deus.
Fernanda Ramalhoto
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