29 de abril de 2010

Ser Presença Missionária na Igreja Local Diocesana

Para nós, leigos comprometidos, há uma forte convicção de que é Deus que nos chama e que nos envia para o meio da sociedade em que vivemos. É no seu pulsar que sentimos que a sociedade está completamente sedenta de valores e de ideais geradores de mudança onde já se vislumbram novos rumos. Sabemos que podemos contar sempre com Deus para nos orientar, para nos pegar ao colo quando estamos mais cansados ou desanimados, para nos acarinhar sempre que nos sentirmos mais fragilizados. Mas também precisamos do apoio e do incentivo das comunidades para que os nossos projectos ganhem vitalidade.
Acredito que precisamos de manter uma relação afectuosa e comunitária para que dela brote toda a energia necessária para o nosso trabalho, ou pelo menos parte dele. Precisamos sentir que quando partimos "não vamos sozinhos", que temos como suporte uma Igreja que nos dá colo e que respeita a nossa vocação laical.
E é neste sentido que tenho vivido, enquanto membro do grupo Diálogos e leiga missionária, experiências interessantes e enriquecedoras que são uma mais valia para a minha vida.
O Diálogos recomeçou neste ano pastoral uma das iniciativas a que sempre se propôs: ser uma presença na Igreja Local. E em que se traduz esta presença que tentamos que seja viva, intensa e missionária? Vamos às comunidades, das mais diversas paróquias da diocese de Braga e damos a conhecer os projectos do grupo.
Sempre se tornou claro que estamos presentes na Igreja local quando estamos nos projectos de voluntariado. Mas, além da nossa paróquia, pretendemos chegar mais além, ir ao encontro de paróquias vivas e dinâmicas que sejam para nós elementos incentivadores para a construção da Igreja missionária.
Parte das pessoas com quem nos cruzamos nas celebrações são verdadeiros testemunhos que as nossas missões são cada vez mais uma missão universal. Vemo-nos apenas como uma representação física, num contexto cultural. Somos aqueles que vamos ao encontro levando connosco todos aqueles que nos apoiam. Dialogamos com pessoas de todas as idades que, generosamente, nos incentivam a continuarmos o nosso trabalho. Muitos agradecem a nossa proximidade e partilha e acreditam que o mundo precisa de nós! É o momento também de inquietar os mais jovens para esta forma de vida: ser leigo missionário. É também o momento de pedir à comunidade paroquial que permaneça numa atitude orante para que, em momentos de maior fragilidade dos leigos, sintamos esta presença de fé.
A este “ser presença missionária na Igreja local” dizemos presente!

Ana Isabel

1 comentário:

Anónimo disse...

presente :)
bom testemunho
bjs
Fernanda